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O Relatório de Investimentos da Eletros traz mensalmente um resumo dos cenários econômicos mundial e brasileiro, uma breve análise e as perspectivas futuras na Palavra do Gestor e a prévia dos resultados financeiros dos planos.

Cenário Econômico

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Cenário Externo

No mês de outubro, os mercados performaram abaixo do esperado com novas notícias de casos crescentes de COVID-19 na Europa e incertezas sobre o processo eleitoral norte-americano. Com um aumento explosivo no número de casos, muitos países europeus suspenderam as atividades não essenciais, como a França e o Reino Unido. A expectativa de queda relativa da atividade econômica derrubou o preço do barril de petróleo.

 

Sobre as eleições norte-americanas, a possibilidade de judicialização do pleito por parte dos republicanos e a composição das cadeiras do Senado trazem muitas dúvidas para o investidor, que busca ativos de maior proteção no curto prazo.

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Cenário Interno

Dois debates esquentaram o mercado brasileiro no mês de outubro: no âmbito fiscal, a possível extensão do auxílio emergencial para 2021; e no âmbito macroeconômico, tivemos a elevada inflação apresentada nas últimas semanas. A discussão sobre a extensão do auxílio foi suspensa pelo menos até o final das eleições municipais, que ocorrem em novembro.

 

Já a situação inflacionária do país tem levado a debates calorosos no mercado financeiro, com os olhos voltados para as decisões tomadas pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). O mesmo manteve a taxa de juros em 2%a.a. com a contrapartida de monitoramento constante dos gastos fiscais e o elevado hiato do produto da economia brasileira.

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Palavra do Gestor

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No mês de outubro, apresentamos rentabilidades negativas nos nossos Planos, com exceção do perfil superconservador e do Plano BD Eletrobrás. O segmento de renda variável obteve uma variação de -0,7% (IBrX), em linha com o mercado acionário americano, que se desvalorizou -2,8% (S&P 500). Em compensação, o Risco Brasil (medido pelo CDS) melhorou, junto com seus pares, caindo -29 pontos.

 

No cenário externo, assistimos a uma continuação do cenário de setembro. Se por um lado os números divulgados no decorrer do mês reforçavam a ideia de uma retomada mais rápida das economias globais, por outro, a elevação do número de infectados pela COVID-19 (risco da segunda onda) com as efetivas medidas de quarentena, fizeram com que os mercados realizassem e ficassem mais cautelosos. Adicionalmente, a conturbada corrida eleitoral americana e a certeza de que o pacote de estímulo fiscal ficaria para depois das eleições, fizeram com que a aversão ao risco se elevasse no final do mês de outubro.

 

No Brasil, a eleição municipal afastou a possibilidade de que a discussão das reformas estruturantes fosse levada adiante. Os agentes econômicos continuam apreensivos com a perspectiva dos números fiscais brasileiros. Se medidas mais contundentes não forem tomadas, a dívida pública ficará insustentável, fazendo com que o Risco Brasil se eleve, o dólar se valorize, a taxa de inflação suba de forma expressiva e os ativos de risco se desvalorizem.

 

Neste contexto, será fundamental, passado o processo eleitoral, acompanhar a disposição dos agentes políticos em levar adiante as reformas tributária e administrativa. Por fim, cabe ressaltar que ainda teremos, no início do ano que vem, a eleição para presidência do Senado e da Câmara, o que poderá dificultar ainda mais essa tarefa.

Variáveis chave

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IBrX 100 -0,7% | A bolsa de valores acompanhou o mercado internacional e caiu no mês de outubro com a piora das condições financeiras globais.

Real/Dólar -2,3% | O Real se desvalorizou em relação ao dólar, em um movimento semelhante ao visto no mercado acionário brasileiro.

Risco Brasil CDS -29pts | O Risco Brasil caiu junto com os seus pares, fechando outubro a 218 pontos.

Standard & Poor's 500 -2,8% | O índice acionário dos EUA caiu com a incerteza em relação às eleições norte-americanas e ao aumento de casos de COVID-19 no mundo, cotado a 3270 pontos.

Barril de Petróleo -11,0% | O barril WTI fechou o mês em queda, cotado a U$35,79, com o receio de demora na retomada das economias, dada a segunda onda de COVID-19 em alguns países.

Relatório de Resultados por plano

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