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O Relatório de Investimentos da Eletros traz mensalmente um resumo dos cenários econômicos mundial e brasileiro, uma breve análise e as perspectivas futuras na Palavra do Gestor e a prévia dos resultados financeiros dos planos.

Cenário Econômico

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Cenário Externo

No mês, os mercados globais tiveram fortes altas embasadas em duas importantes notícias: a vitória absoluta de Biden nas eleições norte-americanas e as respostas positivas na terceira fase de testes de diferentes vacinas pelo mundo.  

 

O resultado das eleições foi interpretado positivamente pelo mercado por conta da maior previsibilidade da política externa dos EUA e por se mitigar o risco de judicialização pela chapa republicana.

 

Sobre as vacinas, um início de vacinação ainda esse ano trouxe ânimo aos mercados, que precificaram rapidamente uma retomada mais prévia da economia. Com isso, o índice S&P 500 bateu sua máxima histórica, como podemos ver no gráfico abaixo.

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Cenário Interno

No Brasil, os mercados de câmbio, bolsa e juros seguiram o cenário externo e apresentaram ganhos expressivos no mês de novembro. Dois assuntos foram destaque no mercado brasileiro no período: o resultado das eleições municipais e a evolução no número de casos de COVID-19 nas últimas semanas.

 

No âmbito eleitoral, as urnas mostraram o crescimento de partidos de centro em relação à última eleição. Sobre a evolução do coronavírus no país, existe uma parte do governo que defende a extensão do auxílio emergencial para 2021, correndo o risco de ultrapassar o teto de gastos no período. Apesar disso, o Risco Brasil medido pelo CDS, apresentou queda expressiva no período, acompanhando seus pares emergentes.

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Palavra do Gestor

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No mês de novembro, apresentamos rentabilidades positivas em todos os nossos Planos. O principal destaque foi a rentabilidade acumulada do Plano BD Eletrobrás, que se aproximou consideravelmente de sua meta atuarial no ano.

 

O segmento de renda variável apresentou uma rentabilidade excepcional de 15,5% (IBrX), em linha com o mercado acionário americano que se valorizou 10,8% (S&P 500). Adicionalmente, todos os mercados de riscos apresentaram variações positivas. O Real se apreciou em relação ao Dólar (6,7%), o Risco Brasil caiu expressivos 52 pts e o preço do Barril do Petróleo se valorizou 25,4%.

 

Toda essa mudança de humor veio do Mercado Externo. A eleição de um novo presidente americano, o início do processo de vacinação contra a COVID-19 em alguns países, a expectativa de um novo incentivo fiscal americano e a recuperação da economia chinesa, foram alguns dos fatores que contribuíram para a melhora dos ativos de risco ao redor do mundo. A convicção de que as taxas de juros globais continuarão muito baixas por um longo período de tempo tem contribuído para que os investidores aloquem mais recursos em ativos de risco.

 

Nesse contexto, o Brasil foi extremamente beneficiado no mês de novembro, principalmente porque os preços dos nossos ativos ficaram muito baratos quando comparados com os preços dos ativos de risco no resto do mundo. Entretanto, precisamos fazer nosso dever de casa! As contas públicas continuam desarrumadas, não parece existir alinhamento político para aprovação das reformas estruturantes e muitos são os problemas que precisamos enfrentar. Com o atual cenário externo, ganhamos tempo para resolver nossos problemas, entretanto, esses bons ventos não são infinitos. Por isso, acompanhamos o momento com muita cautela.

 

Variáveis chave

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IBRx 100 +15,5% | A bolsa de valores acompanhou o mercado internacional e subiu bastante no mês de novembro, com a expectativa de vacinas e entrada de fluxo estrangeiro no Brasil.

Real/Dólar - 6,7% | O Real se valorizou em relação ao dólar, em um movimento semelhante ao visto no mercado acionário brasileiro, sendo cotado a R$5,34.

Risco Brasil CDS -52pts | O Risco Brasil caiu junto com os seus pares, fechando outubro a 166 pontos.

Standart & Poor's 500 +10,8% | O índice acionário dos EUA se aproximou de suas máximas históricas com a melhora das condições financeiras globais.

Barril de Petróleo +25,4% | O barril WTI fechou o mês em alta cotado a U$45,3, com a possibilidade da vacina e retomada das economias antes do previsto.

Relatório de Resultados por plano

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